quinta-feira, 11 de abril de 2019

LITERATURA DE CORDEL



Dezenove de setembro
Dois mil e dezoito o ano
Para o cordel nordestino
Posso afirmar sem engano
Que é um dia histórico
Por isso é que tou eufórico
Para escrever um cordel
Com linguajar sertanejo
O que penso e o que vejo
Vou passar para o papel.


O Patrimônio Histórico
Artístico e Nacional
Reconheceu o cordel
Patrimônio Cultural
Imaterial Brasileiro
E eu como mensageiro
Da cultura do Sertão
Com uma cabeça Sã
Agradeço ao IPHAN
Pela realização.


O conselho consultivo
Tomou esta decisão
E por unanimidade
Por isso é que meu sertão
Merece se alegrar
Pois cordel é popular
E cultura do Nordeste
Que dar voz ao nordestino
Mulher, velho e menino
E peão cabra da peste.


Na reunião estava
O ministro da cultura
Que é Sérgio de Sá Leitão
Com toda sua postura
Kátia Bógea bem na frente
Do IPHAN a presidente
E o Gonçalo Ferreira
Presidente da academia
Que representa a poesia
Mais popular brasileira.


Parabéns ai IPHAN
Pelo feito ao cordel
No entanto essa medida
Tem que sair do papel
Porque tudo está escrito
Mas pra ficar mais bonito
É só seguir a receita:
Investimento em ultura
Pra nossa literatura 
Ficar bem mais satisfeita

                                                      Autor: Antonio Carlos de Almeida
                                                                      19.09.2018

domingo, 7 de abril de 2019

As Águas e o Ser Humano





As Águas e o Ser Humano

O pequeno agricultor,
De São João da Serra,
 Não pode reclamar,
Da falta de chuva na terra,
Pois no ano 2019
Na  fazenda o gado berra.

O mundo todo hoje,
Olha muito preocupado,
Com a falta de zelo,
Pelo homem adotado,
Poluindo  e destruindo,
A água nosso liquido sagrado.

Nossos mares e oceanos
Bastante poluído,
Com plástico  e aderentes
Os animais têm sofrido,
Morrendo engasgado
Com esse terrível detrito.

Nosso lençol freático
Tem tamanho genial,
Rios, riachos, cachoeiras.
Neste tempo e sensacional,
Temos que preservar,
Essa beleza natural.

O nosso Rio Poty ,
Para o índio “camarão”,
Nasce lá no Ceará,
E corre pelo sertão,
Trazendo a fartura,
Ao nosso torrão.

Na nossa cidade
Registro com tristeza,
Pois, não aproveitamos,
Essa maravilha da natureza ,
Não fazemos irrigação,
Agimos com  torpeza.

 Termino esses versos
Chamando sua atenção,
Preserve a natureza,
Não prejudique a geração,
Não poluído  as águas,
Tendo boa orientação.

Poeta- Gustavo Machado
Data- 06 03 2019