domingo, 29 de abril de 2018

POEMA- DA SEMANA SANTA




POEMA – A SEMANA SANTA

Quando falo em semana santa
O povo sabe o que é
Foi quando os hpmens mataram
Bom Jesus de Nazaré
É dia de se guardar
É todo povo orar
E sempre com muita fé

Eu sou uma pessoa
Que converso com as pessoas
Principalmente os idosos
Que são de antigamente
E um homem me contou
Que quando ele sé criou
Era tudo diferente

Diz que a semana santa
Todo mundo respeitava
Pai, mãe e os filhos
Todo mundo ajoelhado
Com o joelho no chão
Todos faziam oração
É ninguém reclamava

Ritos da semana santa
Se respeitava um a um
É era botado no chão
A mesa do santo jejum
A família encostava
É ali se saciava
E não se via zum zum zum

Chegando a semana santa
Era forte a tradição
Quinta -feira maior
Sexta-feira da paixão
Nesse dia ninguém pulava
Não corria,nem gritava
Era só de oração

  
As pessoas jejuavam
E todo povo queria
Sem comer,nem beber
Da manhã até o meio-dia
É depois de almoçar
Todo mundo rezava
E o jejum oferecia.

Ninguém bebia cachaça
Também não banhava
Não andava de cavalo
Nem podia jogar
Era mesmo de jeito
Muito grande o respeito
Só oração e jejum.

Mas agora mudou tudo
O povo tá diferente
Ninguém não respeita nada
As regras de antigamente
Não fazem mas oração
Invés disso é curtição
Com reboliço de gente
O jejum se acabou
O povo não reza mais

Eles fazem é frescar
A tradição de seus pais
Só querem mesmo é banhar
Curtir e se embriagar
É e pouco os que não faz
É difícil entender
A atitude do povão

Que em vez de respeitar
Quem morreu pelos cristãos
Fazem a maior zuera
Banhar.dança e bebedeira
É a pior das folias
Era bom o povo parar
E pensar, que pra isso.
Tem muitos dias.

POETA-CICERO VASCONCELOS
DATA 25-04-2018


v

POESIA- O REINO DA BICHARADA




Tem muitas coisas no mundo
Que dá pra se admirar
A quantidade de cabelo
Que existe num prear
A catinga que tem o traseiro
De um gambá

A valentia de mambira
Com a sua vagareza
A carreira de um tatu
Com sua grande formosura
A sabedoria duma raposa
Com aquela esperteza
E a valentia de uma onça
Com toda a sua brabeza.

A visão de uma paca
Nas noites de escuridão
A força e a resistência
Que existe num leão
A coragem de um mocó
De saltar um grutilhão.

O espanto de um caititu
Quando se vê acuado
A quantidade de faro
Nas ventas de veado
O perigo de um cascavel
Estando muito zangado.

As curvas de uma cotia
Indo a toda carreira
O reboliço de um peba
Tem naquela sua traseira
A frieza de uma preguiça
Dorme sempre a vida inteira.


Os saltos de um macaco
Que é um cabra valente
O ataque da guaxinim
Que e muito traiçoeiro
O caminhado de uma tartaruga
Que nunca anda ligeiro

Os dentes muito afiados
Que possui um jacaré
O bote de uma sucuri
Que nada segura em pé
O valor que dá um Tejo
Pelo ovo de uma guiné.

A grande paixão por água
Que tem uma capivara
A fofura de um urso
Com aqueles pelos na cara
A força de um elefante
Naquela tromba ordinária

As pressas muito afiadas
Que possui um javali
O tamanho do bigode
Do pequeno quati
A habilidade duma anta
Dormir em pé
E não cair.

A valentia, mas terrível
De um pequeno furão
Admira qualquer um
A zoada de um capelão
A chicotada que dá
O rabo de um camaleão.


O cuandu que quando zanga
Se dana para espinhar
O medo que faz a noite
O grito de um guará
Não se vê perder um salto
Um gato maracajá.

O desespero por queijo
De um rato roedor
O soinho que dá resina
E o maior devorador
E a mucura merecida
Que pare sem sentir dor.

POETA-CICERO vASCONCELOS
DATA- 27 DE ABRIL DE 2018




sexta-feira, 27 de abril de 2018

VIVA O TRABALHADOR


Viva o trabalhador
Autor: Antonio Carlos de Almeida

O trabalhador brasileiro
Vive no maior sufoco
O governo e o patrão
Deixam o pobre quase louco
Paga taxa e tributo
É tratado como bruto
Porém nunca perde a fé
Trabalhando todo dia
Faz com que a economia
Permaneça assim de pé.

Na sua lida diária
Enfrenta uma dura trilha
Para conseguir o pão
Pra sustentar a família
Pode ser lá no roçado
Onde é mal remunerado
Ou também na construção
Sofre o trabalhador
Porém é um defensor
Da nossa grande nação.

O pobre agricultor
Por exemplo passa mal
No sol quente do nordeste
No meio do matagal
Só Deus pra lhe ajudar
Porque querem é cortar
Os direitos que ele tem
Mas vamos proteger ele
Mexer nos direitos dele
Com certeza não convém.

Por isso meus parabéns
À todo trabalhador
Operário, carpinteiro
Seja ele qual for
Que ele seja protegido
E que não seja oprimido
Colocado num balaio
Parabéns herói brilhante
Nessa data importante
Belo primeiro de maio.

São João da Serra, Piauí
24.04.2018

Antonio Carlos de Almeida

quinta-feira, 26 de abril de 2018

HOMENAGEM AO CACHORRO




MENAGEM AO CACHORRO

Eu quero falar sobre cachorro
Melhor amigo da gente
Que está sempre com o seu dono
Em qualquer lugar presente
Seja na missa ou na feira
Ou na zueira
Seja em qualquer lugar
Esse amigo verdadeiro
Só não vai de companheiro
Se o dono lhe amarrar.

O cachorro sempre defende
O seu dono do perigo
Pois vigia sempre o homem
Defendendo o do inimigo
Se o dono for caçar
Ele vai pra lhe ajudar
Sai correndo em disparada
Acoa peba, tatu
Cutia e catetu
E até onça pintada.

Se ele está na casa
Sempre é o vigia
Qualquer coisa que encostar
Ele logo desconfia
E late para evisar
Pro seu dono acordar
Sair fora para ver
Se algum inimigo
Pois o seu melhor amigo
Tá ali pra lhe defender.

Impressionante um cachorro
Saber diferenciar
Os amigos do seu dono
Ele sabe respeitar
Sabem quem é os parente
Não desconhece essa gente
Ele sabe que é amigo
Cachorro não se aborece
Sabe que não tem perigo

  
Falsidade com o dono
O cachorro nunca tem
Onde ele entrar
Pois ele entra também
Se o dono se embriaga
E num lugar se deitar
Ou mesmo adoecer
Ele fica do seu lado
Quem encostar vai pegado
E melhor nem se meter

É se seu dono deixar
Um objeto num lugar
e diz: fica ai!
Ele fica vigiando
E não encosta estrangeiro
Só se lhe matar primeiro
Pois com medo ele não corre
Quem encostar ele late
Se teimar ele morde

É nunca ninguém viu
Um cachorro
Envolvido em corrupção
Como fazem os políticos
Que roubam nossa nação
Ao contrario o cachorro
Ao dono presta socorro
Defendendo do perigo
Enfrenta até uma guerra
É aqui em cima da terra
É o nosso melhor amigo.

POETA- CICERO VASCONCELHOS
DATA 24-04-2018


A ÁGUA EM VERSOS DE CORDEL





A ÁGUA EM VERSOS DE CORDEL
AUTOR ANTONIO CARLOS DE ALMEIDA

A água é essencial
Para qualquer um viver
No seu dia mundial
É isso que eu quero ver:
Pessoas com consciência
Sem praticar violência
Contra a natureza bela
Sem usar hipocrisia
Ver que todo dia é dia
De a gente preservar.

Pra cuidar da natureza
Vamos preservar a água
Que dar vida ao planeta
Mata a sede e tira a mágoa
Sem ela ninguém não vive
Nenhum ser não sobrevive
Por isso vamos mudar
Nosso mundo hoje chora
Será que não tá na hora
De a gente dela cuidar.

Os nossos rios tão cheios
De tanta poluição
É pneu, óleo, dejetos
Que grande esculambação
Temos pouca água potável
A doença é curável
Porém a coisa tá preta
De mudança precisamos
Para ver se preservamos
A vida desse planeta.

A água extingue a seca
E molha nosso sertão
Faz a vida florescer
Dar vida à plantação
A água é preciosa
É muito maravilhosa
Por isso vamos cuidar
Não cochile cidadão
Porque a preservação
Jamais poderá parar.



Ao ir escovar os dentes
Feche sempre a torneira
Porque essa atitude
Já é coisa costumeira
ao ir banhar lembre disso
faça o mesmo serviço
e seja um bom cidadão
pois fazer isso convém
o meu recado está dado
agora tenha cuidado
e faça o mesmo também.

24.04.2018
Fim
São João da serra-piauí

POEMA DR. ODÍLIO FRAZÃO





DR.ODILIO FRAZÃO

Na cidade de Brasília
Mora um homem popular
Formado em medicina
E na policia  militar
Major Odílio Frazão
E de quem eu vou falar
Major Odílio nasceu
Na Fazenda Rodeador
Filho de chichico e Romana
Em teresina estudou

Na universidade federal
Em medicina se formou
Estudou em escola publica
Também em particular
Deixava de ir as festas
Somente para estudar
Batalhou com muita fé
Até que pode se formar
Um homem inteligente
Sempre interessado

Os outros estavam dormindo
Ele estava acordado
Estudando dia a noite
Pra ter um bom resultado
Formou se em medicina
Pra Brasília se mudou
Conheceu dona Silvana
E com ele se casou
Fez concurso pra policia
Pois não é,que ele passou

Odilio e grande medico
Trabalhador e legal
E tenente coronel
Na capital federal
Da policia militar
E amigo do pessoal
É dono da casa verde
E também gosta de animais
Tem a fazenda são Francisco
É gosta de lá demais


 Criador de gado nelore
No estado de Goiás
Na fazenda são Francisco
É um lugar de verdade
Tem três nascentes de água
Falo com sinceridade
Um paraíso na terra
Lugar de felicidade
Odílio gosta também
Da cultura nordestina

Compra as coisas do sertão
Quando vem  pra Teresina
Cabeçada e chocalhos
Ferro a brasa e lamparina
E também gosta de ir
A fazenda Rodeador
Pra vê as coisas mais velhas
Do tempo do seu avo
Algumas delas Odílio
Pra seu museu já levou

Visita todos parentes
Quando vem por aqui
Em Santa Cruz dos Milagres
E Prata do Piauí
Também  em São João da Serra
Nunca deixa de ir
Major Odílio e um homem
Amido desse povão
Sua esposa e Silvana
E os filhos Ciro, Cesar e João

Odílio é um homem simples
E de bom coração
Um medico muito educado
Sua historia vai alem
Orgulho pra sua mãe
E para os irmãos também
É um homem corajoso
Marido e pai maravilhoso
Odílio é homem de bem.

POETA-CICERO VASCONCELHOS
DATA 20 DE ABRIL DE 2018



POEMA RUA PAISSANDU





POEMA-RUA PAISSANDU


Em  toda cidadezinha
Dessas do interior
Tem um lugar preferido
Que o povo já marcou
Pra sempre se encontrar
Bater papo,se acertar
E às vezes tomar cachaça
E um lugar conhecido
Às vezes tem bom sentido
Às vezes vira arruaça

Pois esse São João da Serra
Também não é diferente
Tem um lugarzinho aqui
Que junta muita gente
Bem no centro da cidade
É um lugar de verdade
Sentido ao Itararé
Se a pessoa procurar
Qualquer um que encontrar
Sabe aonde é

o lugar e a Paissandu
Que o povo gosta demais
lá tem bar, pra vender pinga
Comercio de cereais
Sinuca pra se jogar
Borracharia pra remendar
Pneu de moto e carrão
Tem açougue, peixaria
Loja de alfaiataria
E lugar de vender caixão

Tem oficina pra bicicleta
Tem loja de celular
Tem lugar pra vender
Também tem pra consertar
Salão de cabeleleiro
Aberto o dia inteiro
Pra mudar seu visual
Lugar que vende jacá
Panela o que precisar
E compra pele de animal


A Paissandu é  badalada
 Do começo até o fim
Tem quadra pra esporte
 Encostado aos butiquins
Das quadras ate os bar
E ponto de se andar
A noite e dia inteiro
Mas e bom tomar cuidado
Que tem gente educado
mas também arruaceira

A Paissandu  nunca para
Eu lhe falo a verdade
O dia e feira livre
A noite e vaidade
A noite La nas esquinas
Você vê cada menina
Com o short  curto eapertado
Que se o cabra não for fortão
avexar o coração
E fica até adoidado

lá o cabra bebe e fuma
Se envolve com mulher
Namorar e se embriaga
Tem deles que vira o pé
Amanhecer o dia dormindo
E quando o sol vem saindo
E ele de mururu
Acorda o sol quentão
Ainda diz ao povão
Eu dormi La na Paissandu

No trecho da Paissandu
Bom e o ruim, já aconteceu
Já teve briga de facão
E ali gente já morreu
Gente já saiu cortado
E outro já saiu furado
Com a cabeça quebrada
Paissandu é um lugar
Que tudo já teve lá
Coisa boa e desgraçada

Mas chegando a são João
O ponto, mas conhecido.
E a Rua Paissandu
Ninguém tira do sentido
Verdade meus camaradas
A rua bastante animada
Do Genival pro Ginú
Chegou aqui em são João
Não temos outra opção
E a Rua Paissandu

OOETA-CICERO VASCONCELOS

DATA- 26 DE ABRIL DE 2018 

sábado, 21 de abril de 2018

LOUVORES AO MEU SERTÃO





Louvores ao meu sertão
Autor: Antonio Carlos de Almeida

O caboclo nordestino
Vive sempre a trabalhar
Homem, mulher e menino
Vai a luta batalhar
Par terem vida digna
Só faltam é se lascar.

No meio da natureza
Dela tirando o sustento
Apreciando a beleza
Amenizando o tormento
Mesmo com a flora seca
Tira um pouco de alimento.

Habitante do nordeste
Pela fé é bem forjado
Na caatinga ou agreste
Vive sempre encorajado
Trabalhando na rocinha
E correndo atrás de gado.

A vida lhe ensinou
A ter sempre braço forte
Por tudo que já passou
Não teme nem mesmo a morte
Desbravando esse sertão
Vai do sul até o norte.

Seu esporte preferido
É a bela vaquejada
O vaqueiro bem vestido
Entra na mata fechada
Corre também boi no limpo
 em disputa acirrada.

Cidade do interior
Todo ano tem festejo
Fica em clima de louvor
O caboclo sertanejo
Igreja superlotada
Por todos do vilarejo.

Pedem a Deus e aos santos
Coragem e proteção
Para amenizar os prantos
Chuva para o sertão
Pois esta é responsável
Por criar a plantação.

É motivo de alegria
A chuva que a sede mata
A água desce macia
Pela quina da cascata
Os passarinhos cantando
Fazem uma serenata.

Uma flor se desabrocha
Formando um lindo botão
Na encosta de uma rocha
Nasce um pé de canssanção
Isso tudo são sinais
Da chuva do meu sertão.

O relâmpago acompanha
O estralar do trovão
O preá logo se assanha
Correndo no grutilhão
E a rã canta bem feliz
Na boca dum cacimbão.

A vida é sempre assim
Neste meu torrão amado
A chuva traz o capim
Deixa o campo esverdeado
Porém a seca devora
Tudo que foi moderado.

O cato de uma cauã
A dura seca anuncia
Não se ver mais uma rã
Cantar sua melodia
Só se escuta a cigarra
Que na folha seca chia.

Animais com fome e sede
Só acham seca maliça
O capim como uma rede
Pelo chão se espreguiça
Urubus sempre voando
Procurando uma carniça.

Mesmo com tanto horror
O sertanejo é feliz
Pois quando nosso senhor
No céu abre um chafariz
A fartura é tão grande
Que a seca nada mais diz.



Fiz o pequeno cordel
Louvando esse meu Nordeste
Lugar doce como mel
De caatinga e agreste
De brogodó e cerrado
Este sendo habitado
Por peão cabra da peste.

Fim, são João da serra-piauí
Digitado em 20 de abril de 2018