sábado, 27 de outubro de 2018

O BRASIL DE HOJE EM DIA


O BRASIL DE HOJE EM DIA

Neste poema faço
A seguinte observação
Pois esta bastante claro
Que a nossa nação
Esta bem atolada
Num mar de corrupção

No Brasil de hoje em dia
Está grande a violência
A cada dia que passa
Povo perdendo a paciência  
O roubo e ladroagem
Estamos chegando à falência

No Brasil de hoje em dia
Essa é a trajetória
Basta você ficar atento
E puxar pela memória
Através da educação
Teremos a vitoria

No Brasil de hoje em dia
O respeito acabou
Viver no Brasil
E motivo de temor
Tem muita maldade
De quem você ajudou  

No Brasil de hoje em dia
Pedindo a proteção
De anjos e arcanjos
Fazendo muita oração
Para vivermos nesta terra
Com amor no coração

POETA –GUSTAVO MACHADO

DATA 27 DE OUTUBRO DE 2018 

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Reminiscência de Gaudêncio Almeida



Reminiscência de Gaudêncio Almeida

O sertão é recheado
De histórias pra contar
O poeta é mensageiro
Da cultura popular
E deixa bem registrado
Aquilo que precisa contar

O caboclo nordestino
Que vive aqui no sertão
Vivendo no anonimato
Longe da televisão
Tem sua história esquecida
Nos livros desta nação

No tempo do lampião
Da cabeça e da bileira
Viva o homem do campo
Na labuta rotineira
Só pisava na cidade
Para se fazer uma feira

Muitos desses sertanejos
Deixaram belas histórias
No grande livro da vida
Com seus traumas e glórias
E que são como refresco
Para as nossas memórias.

E umas dessas histórias
Me encarreguei de contar
É sobre um serrajonense
Que nasceu para brilhar
Em cima do seu cavalo
Na arte de campear.

Gaudêncio Alves de Almeida
É o citado vaqueiro
Homem simples sertanejo
Porém honrado guerreiro
Um apaixonado pelo gado
Do nordeste brasileiro.

Nascido em São João da Serra
Chupeiro a localidade
No dia 15 de outubro
Foi grande a festividade
Do ano quarenta e oito
Naquela propriedade

Filho de Joaquim Francisco
Um cidadão muito honrado
E de Filisbela Alves
Trouxe o destino traçado
De ser um grande vaqueiro
E viver junto com o gado.

Criado no interior
Bebendo água do pote
Tomando leite da vaca
Vendo amansar o garrote
Mudou-se com a família
Pra localidade Sote.


Na localidade Sote
Aprendeu a trabalhar
Mexer com os animais
Pois fazia por gostar
E foi ali que cresceu
E o destino a se traçar.

Aos 23 anos de idade
Gaudêncio, bom cidadão
Casou-se com Joana Almeida
Uma moça da região
Filha de Cenobilino
E Camila Mendes Frazão.

Foi morar na Camponesa
Deixando escrito o roteiro
Em terras serrajonenses
Onde o filho verdadeiro
Aprendeu mesmo de fato
A vida de um bom vaqueiro.
Homem muito astucioso
E muito ágil também
As carreiras que ele deu
Não esconde de ninguém
E contar para o leitor
Neste livro convém.

Porque como um bom vaqueiro
Desbravador do sertão
Tem muitos feitos gigantes
De encabular o cristão
E que hoje pra Gaudêncio
Servem de recordação.

E uma dessas histórias
É o do boi Guaxinim
Que foi pego por Gaudêncio
Assim contaram pra mim
O boi era muito bravo
Porém ficou bem “mansim”.

Pois certo dia ele foi
O citado boi caçar
Com o seu compadre Armando
Vaqueiro espetacular
E o vaqueiro Antônio Peba
Conhecido no lugar.

Na malhada do Abidão
O tal boi foi encontrado
Gaudêncio Almeida estava
No cavalo Prateado
Que era o seu preferido
Pois não enjeitava o gado.

Na serra da flor da Alméssega
Escarreiraram o boião
Desceram os três embalados
Foram parar no baixão
Pois o Gaudêncio já estava
Com o Guaxinim no chão.

Com a proteção de Jesus
De Deus e Nossa Senhora
Pegou o boi e amarrou
E gritou naquela hora
Gaudêncio não espanta o boi
Para deixar ir embora.

A fama desse vaqueiro
Cresceu com o seu bom conceito
Que as carreiras que dava
Ninguém botava defeito
Se aparecesse o boi bravo
Só Gaudêncio dava jeito.

E junto com seus amigos
Não temia escarreirar
Assim deixou muita história
Para o sertão encantar
Como o do boi Sabonete
Que agora eu vou contar.

Gaudêncio e Valdenir
E o seu pai Florisberto
Um vaqueiro experiente
E também bastante esperto
Na pega do Sabonete
Foi um trio que deu certo.

Foi na serra de São Pedro
Que o boi escarreiraram
Pro Olho D’água das Furnas
Desceram e por lá pararam
Porque no dito local
O citado boi pegaram.

Ele com seus amigos
Não deixaram o boi em pé
Pois andavam em bons cavalos
E eram vaqueiros de fé
Gaudêncio estava no Mancha
E o Valdenir no Pelé.

E o dono desses bois
Se chamava José Alexandre
Morava na Camponesa
Um alto comerciante
Gaudêncio era o seu vaqueiro
E ele o ajudou bastante.

Assim era a vida dele
Na labuta com o gado
Teve muitos companheiros
Que sempre eram lembrados
E os campos que fizeram
São relíquias do passado.

Temo o Deusdet Fernandes
Que é seu compadre honrado
Ele não era vaqueiro
Mas também pegava gado
Deu muita carreira grande
Dentro da mata fechada.

Zeca de Almeida e Deolindo
Antônio dos Santos também
Zeca Moura e Júlio Moura
Não perdiam pra ninguém
E ainda Chico Gonzaga
Que é um cidadão de bem.

O mano do Florisberto
E o Antônio Frazão
Orlando Almeida, um vaqueiro
De grande disposição
E o Ribamar Tibúcio
Estão no seu coração.

Hoje com setenta anos
É um homem realizado
Deixou de escarreirar
Mas vive no meio do gado
E a fazenda Boa Esperança
É o seu grande legado.

Gaudêncio assim improvisa
E coloca na lembrança
“O meu vaqueiro Faustino
É homem de confiança
Zela o meu gado e cuida
Da fazenda Boa Esperança”.
Ao refletir o seu passado
Prepara logo um repente
“Gaudêncio não estudou
Mas é um homem inteligente
Por isso é muito contente”.

E quando lembra das filhas
Rima assim, porque convém
“Eu tenho meus 4 genros
Que são pessoas de bem
Todos homens de respeito
Não discriminam ninguém”.

A sua verve poética
Vem das brenhas do sertão
Pois Gaudêncio foi careta
E se orgulha de montão
Pois brincou muitos reisados
Aqui nessa região.

“Nós somos dez irmãos
6 “omi’ e 4 “muié”
Edmundo, Júlio e João
O jacinto e o José
E eu sou o Gaudêncio Almeida
Que é este omi’ de fé”.

“Tem a Verônica e Francisca
E a Maria também
Tem a comadre Lídia
Uma pessoa que convém
Estes são meus dez irmãos
Que eu adoro e quero bem”.

“Gaudêncio é protegido
Por Deus e Nossa Senhora
É também um bom vaqueiro
E é bonita a sua historia
Minha esposa e minhas filhas
São as ‘flor’ que eu mais adoro”

Esses são versos que ele
Recita do modo seu
Mas outra coisa lhe orgulha
Pois toda vida viveu
No nosso São João da Serra
Terra boa em que nasceu.

4 filhas ele tem
Arcanja e Inacinha
Tem a Francisca das Chagas
Conhecida por Chaguinha
E a Marinalva Almeida
Que é popular Nalvinha.

Os seus genros ‘seu’ Gaudêncio
Estão sempre do seu lado
Herbert, Cruz e Zequinha
Um cidadão preparado
E o cidadão Carlinhos
Que é um homem interado.

Através de muita luta
E muita disposição
Ver a família criada
Neto já tem de montão
E tem o seu bisneto Heitor
Que está no seu coração.

Aqui termino a história
Desse cidadão honrado
Gaudêncio Alves de Almeida
Esse vaqueiro afamado
Que através de muita luta
Venceu e hoje desfruta
Concretizando os seus planos
E ainda diz nos versos seus
“Muito obrigado meu Deus
Pelos meus setenta anos”.


Autor: Antônio Carlos Almeida 







domingo, 21 de outubro de 2018

FELIZ DIA DOS PROFESSORES

Bom dia...Feliz dia dos professores...👏👏👏👏🙏🙏🙏🙏 Deus vos abençoe...
Porque ser professor 
é aprender para ensinar; 
porque ser professor é ser dedicação, 
paciência e persistência; 
porque ser professor é ser mestre, 
é saber cativar e inspirar; 
porque ser professor é educar.


A todos que dedicam sua vida 
a tão nobre e distinta profissão, 
um Feliz dia do Professor!

A todos vocês que moldam as 
mentes do futuro, que educam, 
cuidam e acompanham os 
nossos filhos, o nosso agradecimento 
e esta sentida homenagem!

Abraço do amigo professor padre Cláudio.

sábado, 20 de outubro de 2018

QUEM SE DEDICOU AO BEM, REPARE O PRÊMIO QUE TEM!


QUEM SE DEDICOU AO BEM,
REPARE O PRÊMIO QUE TEM!

A gratidão é virtude
Daquelas mais expoentes
Seja grato ao Criador
Com orações permanentes
E ao nosso semelhante
Em todos os ambientes.


Gratidão é sentimento
De requintada nobreza
Nos traz paz interior
Nos promovendo leveza
Gerando felicidade
Com elevada firmeza.


As pessoas que são gratas
Detém luz especial
Conseguem mudar o mundo
Não com trabalho braçal
Mas com distinta alegria
Com o seu dom genial


Shakespeare falou
Que não é a felicidade
Que nos faz agradecido;
A gratidão, na verdade,
É que nos faz bem felizes,
Com toda propriedade.


Porém, a humanidade
Sempre foi em contramão
Sendo deveras cruel
Para quem lhe deu a mão
Pagando o bem com o mal
Sem ter nenhuma razão.


O que ocorreu com Cristo
Todo universo conhece 
E com os seus apóstolos
A mesma coisa acontece
Dez foram martirizados 
E ninguém se compadece.


Foram os doze apóstolos:
Pedro e André, seu irmão;
Tiago de Zebedeu;
Mais seu mano João,
Filipe e Bartolomeu;
E Tomé, grande varão.


Seguindo temos Mateus,
O cobrador de imposto;
Depois Tiago de Alfeu
Que tava sempre disposto,
Findando com os dois Judas
E Simão, fiel preposto.


O dois Judas são estes:
O Tadeu e o Iscariotes
O primeiro, o traidor,
Que também tinha seus dotes;
Sucedido por Matias
Pertinho de Pentecostes.


PEDRO foi crucificado
No tempo do ruim Nero,
Um Rei tirano de Roma,
Monarca bastante austero;
Clemente de Roma disse,
Em registro bem sincero.


De cabeça para baixo,
Ele pediu pra morrer,
Para não imitar Cristo
E com Ele parecer;
Em humildade invejável
Que é difícil ocorrer.


Vem ANDRÉ, irmão de Pedro,
O primeiro escolhido,
Nasceu em Cafarnaum,
Um cidadão comedido;
O mais velho dos apóstolos,
E não pegou apelido.


Em cruz em forma de “X”,
Ele foi crucificado,
Também foi a seu pedido,
Pra não ver Cristo imitado;
Lá em Patras, na Acáia
Com muito fiel conquistado.


TIAGO irmão de João,
Foi mesmo em Jerusalém, 
Que ele foi martirizado,
De forma cruel também;
Por perseguição de Horodes
Com verdadeiro desdém.


Teve papel importante
Na evangelização, 
Na Espanha é conhecido
Com amor e gratidão,
Por querido Santiago,
Com bastante devoção
.

JOÃO, condenado à morte,
No tempo de Domiciano
Mas a pena foi mudada
Pelo Direito Romano, 
Para a sansão de exílio, 
Em ilha do oceano.


Depois voltou para Éfeso,
Quando cumpriu sua pena,
E faleceu aos cem anos
Em atividade plena; 
Grande evangelizador,
De postura bem serena.


FILIPE convertia pessoas 
Como abelha em colmeia,
Também foi crucificado
Para divertir plateia;
Era sereno pregador 
De levantar assembleia


Fazendo muito milagre
Esteve na Palestina,
Inclusive reviveu 
 Como a história declina;
Não sendo ressurreição,
O que muito nos fascina.


Agora, BARTOLOMEU 
Que de João era amigo,
Foi grande missionário
Correndo muito perigo;
Também foi martirizado
Com um perverso castigo.

Tiraram a pele dele 

Como se faz com animal,
Provavelmente na Síria
Em atitude brutal,
Mas ele não fraquejou 
Pregando até o final.


O apóstolo TOMÉ
Teria evangelizado
Pela Síria e na Pérsia,
Sobremodo admirado,
Principalmente na Índia
Onde foi martirizado.


Ficou muito conhecido
Por sua desconfiança,
Só acreditava vendo;
Pregava com segurança,
Mas demonstrou muita fé
Distribuindo esperança.


Chegou a vez de MATEUS,
O cobrador de imposto, 
Que se notabilizou 
Como um escritor composto;
Foi morto na Etiópia,
Por ser de Jesus preposto.


Sofreu apedrejamento,
Queimado e decapitado;
Seu símbolo é um anjo
Por demais admirado, 
De empregado do governo
Para um cristão adorado.


Também, TIAGO MENOR,
Autor de distinta Carta 
Que teve seu próprio nome
E de Jesus não se aparta, 
Filho querido de Alfeu, 
Com pregação muito farta.


Após a ida de Pedro
Ficou em Jerusalém,
Foi morto e decapitado
Com ato cruel também,
E seus restos para os cães
Sem proteção de ninguém.


E JUDAS TADEU também,
Que, de JESUS, era primo;
E a mãe, prima de MARIA;
Na pregação, grande arrimo;
Querido filho de Alfeu,
Que merece todo mimo.


Irmão de Thiago Menor,
Na Pérsia, martirizado;
Como disse São Jerônimo
Golpeado por machado,
Por não venerar Diana
E ser de Cristo aliado.


Também SIMÃO, o Zelota,
De Tadeu, bom companheiro;
Que por evangelizar,
Com um perfil altaneiro, 
Foi alvo da mesma morte,
Como se fosse carneiro.


Na Bíblia, o cananeu;
Pra de Pedro, distinguir;
Que também era Simão
Grande exemplo a seguir;
Existem outras versões,
Para da terra partir.


E JUDAS, o traidor, 
Este tão repudiado,
Por ter traído JESUS
Mas tudo já editado, 
Se ele não tivesse feito
Outro teria fraquejado. 
.
Pois JUDAS acreditava
Nos poderes de JESUS,
Achava que algum perigo,
Como lhe veio da cruz, 
Ele tudo venceria. 
Com sua Divina Luz.


Este, após trair o Mestre
,Cometeu o suicídio,
Em grande arrependimento
Não visitando presídio;
Utilizou as próprias mãos 
Sem ter nenhum subsídio.



MATIAS, menos conhecido,
Dos apóstolos de Cristo; 
Ficou no lugar de Judas,
Após o fato previsto; 
Escolhido pelos outros,
Por ser um homem bem visto.



Ele foi martirizado 
Por dura Corte Judia; 
Forte Sinédrio Judaico,
Um Tribunal que arrepia;
Imprimia todo rigor 
A quem não lhe obedecia.


Existem muitas versões
Sobre a morte da maioria
Dos apóstolos de Cristo
Mas nenhuma afastaria
A severa crueldade 
Em que todas, existia.


Vimos em pequenas linhas
Que o ser humano é cruel,
Agindo de forma bruta
Contra um pregador fiel;
Tal fato ocorreu com muitos
Que mereciam troféu.


Para melhorar o mundo
Dê sua participação,
O Universo é o conjunto 
De tudo que há de ação;
Você fazendo sua parte,
Melhorará a Nação.

POETA-FRANCISCO ALMEIDA