NA LAVOURA DA MINHA VIDA
Na lavoura da minha vida
Desde cedo eu pelejei
Eu recordo cada semente
Que na terra sepultei
E tive que aprender
Que so podia colher
Aqui que plantei
Desde cedo eu aprendi
Que gente e testado
Com dois caminhos a seguir
Frente a frente, lado a lado
Gente tinha que escolher
A estrada a percorrer
E o caminho a ser trilhado
Eu não sou culto e nem
letrado
Vermelho chamo vermei
Camim de pé no chão
Nunca achei isso fei
Fei e quem não aprendeu
A cuidar do que e seu
Pra cobiçar o alheio
Eu conheci muitas famílias
A passar por precisão
Com cinco ate dez filhos
Numa seca do sertão
No meio da desigualdade
Vencendo a dificuldade
E nenhum virou ladrão.
Todo dia eu peço a Deus
Saúde para trabalhar
Que ele me der
Sabedoria e coragem pra lutar
Que eu percebo assim
Que aquilo que veio pra mim
E por que eu fui La buscar
Peço que eu nunca tenha
inveja
Da riqueza de ninguém
Mas se um dia eu ficar rico
Que eu perceba também
De granfino a ralé
Agente é aquilo que é
E não aquilo que tem
Aquilo que tem valor
Dinheiro não vai comprar
Consciências , atitude e
Historia para se contar
E o resto e passageiro
E no dia derradeiro
Ninguém consegue levar
Será que adianta meu povo
Ter barco ,moto, carrão
Ter conforto e segurança
Morando numa mansão
Mas quando olha no espelho
Da de cara com um ladrão.
É olhando no espelho
Refletindo a consciência
Que agente descobre
Sem precisar da ciência
Com toda simplicidade
Que o caráter e honestidade
Vem de dentro da essência
E justo essa essência
Que mostra nossa beleza
Seja o cara rico ou pobre
Plebeu ou realeza
Ter na conta honestidade
E a nossa maior riqueza.
Data – 03 10 2018
Fonte- vide-o face book
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