sexta-feira, 28 de setembro de 2018

PESO DOS ANOS






PESO DOS ANOS 

Sentindo, peso dos anos 
Pesando nas minhas costas 
Eu não encontro respostas 
Para tantos desenganos 
Meus olhos são oceanos 
Revoltos na tempestade 
Com as ondas da idade 
Afogando a meninice 
Levo a carga da velhice 
Nos ombros da mocidade



Juventude foi embora 
Nem lembro se fui criança 
O tempo fez a mudança 
Quem fui já não sou agora 
A velhice não demora 
Ferir a vitalidade 
Vigor sem intensidade 
Querer negar é tolice 
Levo a carga da velhice 
Nos ombros da mocidade



A mocidade morreu 
Meninice teve fim 
As vezes olho pra mim 
E penso que não sou eu 
Essa carga preencheu 
Lugar da felicidade 
Agora por novidade 
Só espero a caduquice 
Levo a carga da velhice 
Nos ombros da mocidade

José Fonseca ....Boa tarde de paz para todos !!!

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

A RESPOSTA AO CANDIDATO




A REPOSTA AO CANDIDATO
Um candidato me disse:
Ednaldo meu amigo
Você é uma autarquia
Ouça bem o que lhe digo
Como cobrador de ônibus
Estás correndo perigo.



Venha trabalhar comigo
Vista uma camisa minha,
Pegue fotos, adesivos
Cante a minha musiquinha
Eu ganhando dou emprego
A sua família todinha.



Eu disse assim: candidato,
Se quer dá emprego dê
Não vou deixar meu emprego
Pra viver de fuzuê
E também não vá pensando
Que vou votar em você.



... É dando que se recebe
Porém não tô lhe pedindo
Pegue sua camiseta
Seu retrato e vá saindo
E vá canta suas música
Onde eu não tiver ouvindo.

São Paulo 25 de setembro de 2018

terça-feira, 25 de setembro de 2018

SALVE NOSSA INDEPENDENCIA



SALVE NOSSA INDEPENDENCIA

Mil oitocentos e vinte e dois
O Brasil tornou- se independente
Libertou-se de Portugal
Daquele dia pra frente
Foi nas margens do Ipiranga
Que dom Pedro arregaçou as mangas
E soltou um grito forte
Com coragem e firmeza
Disse para a corte portuguesa
Independência ou morte


Hpje o sete de setembro
O Brasil todo comemora
Na sua independência
A massa rir, pula e chora
Com a dura realidade
Que estamos vivendo agora


Mesmo o Brasil estando livre
Do domínio de Portugal
A nação ainda sofre
Com ambas coisas a final
Principalmente com a política
Que so piora  afinal


Somos obrigado a tolerar
A maldita corrupção
Os desvio dos recursos
Da saúde e educação
E o alto preço de um tudo
Que necessita o cidadão

  
Nos estamos a mercê
Da crise e do desemprego
Da violência e do tráfico
Que assola o nosso sossego
E as leis caducas do código
Não nos permite aconchego


Portanto eu me sinto preso
Não há uma cela no escuro
Mais a um sistema democrático
Avacalhado e obscuro
Não preciso usar fuzil
Pra dizer qual é o Brasil
Que eu quero pro futuro.


Quro um Brasil sem violência
E com mais educação
Uma baixa inflação
Menos desvio de emendas
E que o eleitor não venda
Seu voto na eleição.

POETA-BARTOLOMEU MENDES
                                                DATA- 7 DE SETEMBRO DE 2018    

UM ESQUELETO DA OPERAÇÃO LAVA-JATO



UM ESQUELETO DA OPERAÇÃO
LAVA-JATO

Descrevo nesse momento
Um pequeno esqueleto
Sobre a lava-Jato
A operação que meteu o dedo
Na fratura causada
No esquema que parecia perfeito.

A operação lava-jato
51 fases já aconteceu
O numero de políticos
300 o nome apareceu
Sobrou para todos
14 partidos envolveu.

A operação lava-jato
 162 acordos de delação
Onde cada indigitado
Estrega sua participação
No grande esquema
De lavagem e corrupção.

A operação lava-jato
1255 mandatos da justiça
Já foram expedidos
442 já caíram na lista
168 prisões preventivas
Na justiça se justifica.


A operação lava-jato
Muita gente apertou
109 pessoas no total
A justiça acusou
Passando o processo
160 o juiz sentenciou.

A lava-jato
Ainda não acabou
Uma pequena esperança
No povo provocou
Sua marca até aqui
2384 anos de cadeia condenou.

Poeta-Herllys Torres

Data- 25 de 09 de 2018

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

PREÇO DO VOTO MATUTO





PREÇO DE UM VOTO MATUTO

Dotor eu tô dicidido
A ir votar no sinhô
Eu nao preciso de nada

Nao sinto nenhuma dô
Nao venho me consurtar
Portanto iscute eu falar
E me intenda pur favo

Vender meu voto eu num vô
Pruque isso faz vergonha
Só existe uma coisinha
Que todo cidadão sonha
E no sinhor vô votar
Se o candidato ajudar
Caso o sinhor disponha

Espero que não se oponha,
Vou fazer uma casinha
Para mim é uma coisona
Mas pru sinhô é coisinha
E se quiser me ajudar
Eu vim para lhe entregar
Essa umilde listrinha

preciso de caibro e linha
Areia 3 caminhão 
10 a 12 mil tijolo
Ferro arame e vergalhão
100 saquinhos de cimento
De teia 32 cento
E dois carrinhos de mão
Os fios da instalação

As tinta para as parede
Ceramica e azulejo
14 armador de rede
Um bebedoro ligado
Pra o pedreiro cansado
Poder matar sua sede

Cano pra den-da parede
Pamode a agua iscorrê
Três pias e cinco torneira
Duas portas de corrê
As bacia e dois chuvero
Para butar nus banhero

Qu'eu tô querendo fazê
Eu vou cum todo prazê
Dar meu voto pru sinhô
E Zabé num vai pruque


Num tem tito de leitô
Vou mandar ela pra feira
Balançar uma bandeira
Com o retrato do dotô
Quero tambem do sinhô
Uma aturização

Para eu comprar toicim
No açogue de seu João
Pra no fogo eu cozinhar
Pros pedreiros armuçar
Toicim cuscuis e fejão

  Tem só mais uma questão
Que deixei pur derradero
Como eu tô disimpregado
Sem ganhar nenhum dinhero
A conta eu vou lhe mandar
Que é para o sinhor pagar
As diaria dos pedrero!!!

Poeta (Cassiano)

LAVA-JATO 2018



LAVA-JATO 2018

Neste pequeno poema
Faço a real descrição
Dos presos em Curitiba
Acusados de corrupção
Na Operação lava-Jato
Aferida deixada a nação.

Para poder escrever
Tive que vê televisão
Assistir vídeos
Prestar bastante atenção
Fazer leituras e resumos
Para cumprir essa missão.

A operação lava-jato
Já entrou para a historia
Deu fama ao Brasil
Na imprensa se fez notória
Ainda tem muita coisa
Debaixo da escora .

A Operação Lava-Jato
Prendeu grandes doleiros
Que faziam suas travessuras
De lavar o dinheiro
Fruto da propina
Para político interesseiro.

Na  operação lava-jato
O Brasil sangrou
Pelas mãos dos poderosos
Que na impunidade acreditou
Mas com a policia federal
Prendendo tudo mudou.

A força tarefa da lava –jato
Mostrou a nação
O que acontecia nos gabinetes
Verdadeiros laboratórios da enganação
Nos relatos dos jornais
O Brasil conheceu a esculambação.

Nas barras da justiça
Os  ex-poderosos de então
Abriram bem a boca
Fazendo muita delação
A fim da justiça
Diminuir sua punição.

HERLLYS TORRES

DATA 23 09 2018

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

O CORDEL IMORTALIZADO



O CORDEL  IMORTALIZADO
Dezenove de setembro
Dois mil e dezoito o ano
Para o cordel nordestino
Posso afirmar sem engano
Que é um dia histórico
Por isso é que tou eufórico
Para escrever um cordel
Com linguajar sertanejo
O que penso e o que vejo
Vou passar para o papel.


O Patrimônio Histórico
Artístico e Nacional
Reconheceu o cordel
Patrimônio Cultural
Imaterial Brasileiro
E eu como mensageiro
Da cultura do Sertão
Com uma cabeça Sã
Agradeço ao IPHAN
Pela realização.



O conselho consultivo
Tomou esta decisão
E por unanimidade
Por isso é que meu sertão
Merece se alegrar
Pois cordel é popular
E cultura do Nordeste
Que dar voz ao nordestino
Mulher, velho e menino
E peão cabra da peste.
Na reunião estava
O ministro da cultura
Que é Sérgio de Sá Leitão
Com toda sua postura
Kátia Bógea bem na frente
Do IPHAN a presidente
E o Gonçalo Ferreira
Presidente da academia
Que representa a poesia
Mais popular brasileira.


Parabéns ai IPHAN
Pelo feito ao cordel
No entanto essa medida
Tem que sair do papel
Porque tudo está escrito
Mas pra ficar mais bonito
É só seguir a receita:
Investimento é cultura
Pra nossa literatura
Ficar bem mais satisfeito.
Autor: Antonio Carlos de Almeida
19.09.2018

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quarta-feira, 5 de setembro de 2018

MUSEU NACIONAL



LITERATURA DE CORDEL
Nas chamas daquele incêndio
Pereceu a nossa história
Autor: Antonio Carlos de Almeida



O domingo dois de setembro
Entrará para história
Como um dos piores dias
A se guardar na memória
Eu penso não é possível
Foi uma tragédia horrível
Fruto de coisa banal
A negligência do estado
Assim vimos ser queimado
O museu nacional.



Foi na noite de domingo
Em que tudo começou
E em pouquíssimas horas
Tudo ali se transformou
Em cinzas, e o passado
Foi brevemente apagado
Veja que calamidade
A história da nossa gente
Pereceu ligeiramente
Junto à nossa identidade.



Tanto documento histórico
Virou cinzas em segundos
Pra quem gosta de história
É um lamento profundo: 
A carta de pero Vaz
Lei áurea e muito mais..
Mais de noventa por cento
Do arquivo existente
Queimou-se ligeiramente
Restou apenas lamento.


As causas do tal incêndio
Ainda são desconhecidas
Só sabemos que muitas coisas
Importantes, foram perdidas
Quem defende história e cultura
Sabe a tamanha amargura
É triste a realidade
Pois foi-se o nosso museu
E junto desapareceu
Um pedaço da humanidade.



Depois daquela tragédia
De efeito lastimável
Todo mundo é inocente
Ninguém quer ser responsável
Ninguém sabia de nada..
Isso é história furada
Pois deve haver um culpado
Enquanto há o joga joga
A nossa história se afoga
No escuro do passado.



E esse é mais um retrato
Da vergonha nacional
Ainda bem que estamos
Em período eleitoral
Onde ninguém é ruim
Se mistura ao pobrezim
Para o seu voto ganhar
Por isso fique atento
E investigue o elemento
Em que deseja votar.

FIM
SÃO JOÃO DA SERRA-PI

sábado, 1 de setembro de 2018

A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO


A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

Nesta historia vou escrever
Sobre a mulher no mercado de trabalho
Foi uma grande revolução
Esse foi um atalho
Para essas mulheres
E que isso fique bem claro.

Antigamente elas não trabalhavam
Tinha que cuidar dos filhos
Não podiam nem estudar
Na sua vida esse era o trilho
Era uma grande injustiça
Deixando elas sem brilho.

Ao longo da historia
Essas guerreiras tiveram
Por muita coisa lutar
Greve passeata fizeram
Um movimento forte
Sua gloria trouxeram.

Aos poucos foram tendo
Varias oportunidades
Podendo trabalhar
Mostrando suas capacidades
Dando  a volta por cima
Mostrando isso a sociedade.

Bem como você pode ver
A batalha da mulher
Que aos poucos
Conseguem ao que querer
Por que fez por merecer
E nelas eu ponho fé.

Poeta GUSTAVO MACHADO

DATA 01 DE SETEMBRO 2018