sábado, 28 de julho de 2018

PRESENTE DE NATAL



PRESENTE DE NATAL

Uma vez um amigo
Me falou cheio de estresse
Disse-me entre humanos
Ninguém a todos conhece
Eu fiz bem a uma pessoa
De uma maneira boa
Mas ela não agradece.

Lamentou que uma garota
Sua parente carnal
Há ele pediu um presente
Numa data especial
Ele o pedido atendeu
E dela não recebeu
Um simples feliz natal.

Disse ele fui deixar
De bandeja ,em seu abrigo
Entreguei em suas mãos
Contente como um amigo
Ela olhou assim de lado
Não disse muito obrigado
Nem menos falou comigo.


Percebi que nessa vida
E sempre cheia de curva
O cego não é aquele
Que não vê ou tem a vista turva
Cego é esse também
Que não ver quem fez o bem
 E se perde na em curva

Comentou que a garota
É uma cega com visão
Se não gostou do presente
Mais eu comprei de coração
Tem cego que entende tudo
Manda bem no conteúdo
Outros enxergam mal então.

Há pessoa que não ver
O que estar nos seus pés
Mas sente com os sentidos
Algo que vem das chaminés
Outras possuir visão boa
Se ilude com qualquer lua
Essas assim são manes.

Visão a algo de Deus
Nos deu para enxergar
Quem nasce sem essa luz
É ruim para caminhar
Possui as ouças de Tejo
Muita vez faz inveja
Com seu belo pensar.

Depois de ouvir a história
Do rapaz de baixo astral
Lamentando que a menina
É uma amiga banal
Peguei caneta e papel
E escrevi um cordel
Sobre o presente de natal.
POETA BARTOLOMEU MENDES

DATA 26 12 2016

quinta-feira, 26 de julho de 2018

VIVA SANTA ANA


VIVA SANTA ANA
Nossa senhora SANT'ANA
É com imensa alegria
Nesse vinte e seis de julho
Em rítimo de poesia
Que lhe presto esta homenagem
Pelo seu bendito dia.


Santana do Mundaú
Essa terra hospitaleira
É demais acolhedora
Com sua gente guerreira
Felizes por Santa Ana
Ser a sua padroeira.


Na santa igreja matriz
A festa é linda, é bacana
Tem missa, teço, novena
O povo monta campana
Para saudarem com fé
Nossa senhora SANT'ANA.


Viva, viva Santa Ana
Nossa senhora das Dores
E todos Santos do céu
Sejam sempre intercessores
Aqui na terra rezamos
E ofertamos louvores.


São Paulo 26 de julho de 2018

Meu Rio Grande do Norte






Meu Rio Grande do Norte

Onde fica essa porteira?
Pra tua gente guerreira
Se livrar dessa má sorte
Pois não há quem mais suporte
Servi as oligarquias
Cheias de demagogias
Enganando nossa gente
De forma covardemente
Prometendo melhorias


Oh, meu pobre Rio Grande
Administrado tão mal
Herança medieval
Que na eleição se expande
Com quatro famílias no estande
Se alternando no poder
Fazendo a gente sofrer
Na base da vassalagem
Um feudo de vadiagem
Que o progresso fez morrer


Rio de belas alegrias
De um tempo que passou
Teu rosado desbotou
Orquestrado em parcerias
Com Alves, Maias, Farias.
Maltratando-nos sem dó
Da central ao Seridó
Causando um Potiguacídio
Promovendo fratricídio
Reduzindo a gente a pó


Oh, meu esplêndido estado
Que expulsou lampião
Hoje anda na contra mão
Sofrendo desgovernado
Há tempo foi raptado
Tratado como curral
No processo eleitoral
Vira pequeno riacho
Um Refém do cambalacho
Dos que só nos fazem mal


Oh, minha terra querida
Onde corre o Potengi
Ostentando o Cabugi
No presente, tão sofrida.
Sangrando pela ferida
Dos que fazem do poder
Meio de sobreviver
De maneira hereditária
E de forma autoritária
Impedem nosso crescer


Meu lindo solo sagrado 
Chão de Alzira Soriano
Que sofre a cada ano
Com seu povo feito gado
Produto nesse mercado
De campanhas eleitorais
Com coronéis municipais
Que a nossa venda compete
Cento e sessenta e sete
São os exatos currais


Oh, Meu pequeno elefante
De Felipe Camarão
Miguelinho, Fabião.
E Jesuíno brilhante
Desse povo fascinante
Figuras de nossa história
Muito vivas na memória
Dessa gente potiguar
Querendo se libertar
Do cabresto dessa escória


Oh, Rio Grande do Norte.
Filho macho do nordeste
Lutando contra essa peste
Que nos levará pra morte
Mas nossa gente é forte
Já aprendeu dizer não
Fugindo do acordão
Desses clãs parasitários
Não vamos mais ser otários.
Pra vocês nessa eleição


Aqui nasceu o Brasil
Cascudo e Militana
Com Tanta gente bacana
Moldando nosso perfil
Desse povo varonil
Que expulsou o holandês
Nós não somos de burguês
Merecemos mais respeito
Se não tiver outro jeito
Expulsaremos vocês

Poeta Lino Sapo
Data 26 de julho de 2018

domingo, 22 de julho de 2018

João Senhorzão e D. Brígida Uma história de amor no sertão



João Senhorzão e D. Brígida
Uma história de amor no sertão

Pessoal preste atenção
A história que vou contar
Dum casal muito decente
Conhecido no lugar
Senhor João e D. Brígida
É de quem eu vou falar.

Brígida Pereira Moura
E João de Moura Brito
Um casal muito decente
Trabalhador e bonito
A história desse casal
Aqui deixo por escrito.

Em 1948
Na igreja de são João
Dia 8 de setembro
Foi celebrada a união
Casou-se D. Brígida
Com o seu esposo João.

João de Moura, disposto
E muito trabalhador
Sempre levando a vida
Profissão de lavrador
Trabalhando com machado
enxada, foice e cavador.

D. Brígida do seu lado
Disposta e animada
Botando água na cabeça
Trabalhando em farinhada
Pisando arroz no pilão
E sempre encorajada.

Da união desse casal
10 filhos nasceram
7 se criaram
E 3 dos 10 morreram
Tem filhos no Piauí
Roraima e Rio de Janeiro.

 O primeiro filho é José
Que não é homem cruel
Gentil, Pereira e Maria
Benedito e Rafael
O mais novo é Diaquino
Pra todos tira o chapéu.

João de Moura e D. Brígida
Com um trabalho soado
Criaram toda família
Trabalhando no roçado
Sempre educando os filhos
Por isso são”educado”.

Perto de Raimundo Nonato
“seu” João sempre viveu
Esse homem é o seu pai
Que em 52 morreu
Um abalo muito grande
“seu” João muito sofreu.

Foi uma dor muito grande
João fiou abalado
Com a morte do seu pai
Ficou bem contrariado
Porque era seu encosto
Tava sempre do seu lado.

Porém confiado em Deus
Continuou trabalhando
E junto com D. Brígida
A vida foram levando
Trabalhando com coragem
As coisas “foi” melhorando.

Foi vendedor de botequim
Em festa na região
Também cobrador de cota
Na entrada do salão
Foi tangerino de gado
Boiadeiro no sertão.

João foi um tangerino
De gado pro matador
De Teresina à Crateús
Ele sempre viajou
De gado para criar
Também foi um vendedor.

De Àgua Branca à Floriano
Vendeu gado para criar
João de Moura é disposto
Gostava de trabalhar
Sempre procurando um meio
Pra família sustentar.

Foi vendedor de animal
Do Piauí ao Maranhão
Burro, cavalo e jumento
Vendeu farinha e feijão
Conhecido até demais
Por toda a região.

Em 1960
Esse casal se mudaram
Pra propriedade Lagoas
E lá 1 ano passaram
Quando foi em 61
Novamente regressaram.

Vieram pro Calumbí
E as coisa foi melhorando
O inverno sempre bom
Uma boa safra tirando
“seu” João e D. Brígida
Todo dia trabalhando.

Começou a trabalhar
Dentro de carnaubal
Foi rendeiro muitos anos
Um patrão especial
Quem trabalhava com ele
Diz que nunca se deu mal.
  

Depois entrou na política
Logo se candidatou
Em São João da Serra
Foi eleito com valor
E assim durante 6 anos
Ele foi vereador.

Também foi comerciante
E comprador de algodão
Milho, arroz, oiticica
Comprava mel e feijão
E cera de carnaúba
De toda essa região.

Um grande proprietário
E criador de talento
Bode, ovelha, gado
Burro, cavalo e jumento
Ele sempre trabalhou
Pra garantir o sustento.

“seu” João e D. Brígida
Todos filhos ensinaram
A trabalhar honestamente
E o casal também criaram
Antônio e Silverlene
Que sem dúvida adotaram.

João de Moura hoje tem
90 anos de idade
D. Brígida 88
Casal de felicidade
Criaram todos os filhos
Na mais completa amizade.

E hoje está completando
70 anos de união
7 filhos de verdade
Lhe amam de coração
E também 21 netos
Todos lhe tem atenção.


E também 20 bisnetos
O casal tem registrado
Amigos por todo canto
E 35 afilhados
João de Moura e D. Brígida
Um casal bem respeitado.

Que Deus abençoe “seu” João
E D. Brígida também
Com toda sua família
Que está de “parabém”
Que o casal siga em frente
Com a família decente
Eu digo de coração
Todo mundo está contente
Por está com essa gente
De Brígida e João senhorzão.

FIM
EXTREMAS,SÃO JOÃO DA SERRA PIAUÍ
AUTOR: CÍCERO DE VASCONCELOS SILVA
22.07.2018


CÔNEGO CARDOSO



LITERATURA DE CORDEL
Cônego Cardoso, evangelista do sertão
Autor; Antonio Carlos de Almeida

nesse mundo em que vivemos
de fieis e de ateus
tem pessoas que dedicam
todos os serviços seus
para atender ao chamado
do nosso bondoso Deus.

E nesse poema eu trago
Um exemplo bem famoso
De um sertanejo nato
Homem forte e corajoso
Um castelense de origem
Que foi o Cônego Cardoso.

Antonio Cardoso de
Vasconcelos, belo nome
Pela evangelização
Demonstrou ter muita fome
Deixou um grande trabalho
Demonstrou ser grande “Ômi”.

Mil oitocentos e oitenta e oito
Foi o ano em quem nasceu
Na vida religiosa
O seu nome escreveu
Deixando como exemplo
O belo trabalho seu.

Em mil novecentos e três



No colégio são Luiz
Entrar pra cursar direito
Assim a história diz
Terminou o preparatório
Mas continuar não quis.

Em mil novecentos e sete
Pra cumprir a sua sina
Entrou para o seminário
Na capital Teresina
Aquilo pra sua vida
Foi uma obra divina.

E cinco anos depois
Ordenou-se em Belém
No estado do Pará
Da maneira que convém
Assim começou a luta
Daquele homem de bem.

Do seminário de Teresina
Foi ele o vice-reitor
Lecionando latim
Sendo um bom professor
E direito eclesiástico
Demonstrando seu valor.

Trabalhou em Amarante
Terra muito especial
No entanto foi removido
Pra sua terra natal
Desempenhando com garra
A função sacerdotal.


Propagando a fé cristã
Nos cafundós do sertão
Ao povo pobre sofrido
De toda essa região
Fez um notável trabalho
De evangelização.

Depois foi pra Teresina
Cumprindo a sua função
Foi da penitenciária
O primeiro capelão
Lá também se destacou
O sacerdote cristão.

E do colégio sagrado
Coração de Jesus
Também foi o capelão
A história nos conduz
E da sua bela história
Clareia mais uma luz.

Desse modo ele já era
Sacerdote destacado
E no ano trinta e dois
O mesmo foi nomeado
O vigário de Oeiras
No interior do estado.

Dedicou-se ao trabalho
De imprensa e pregação
Na capital Teresina
Cumprindo a sua missão
Em defesa da fé cristã
E da santa religião.


O povo serrajonense
Deve honra a esse guerreiro
Deve honra a esse guerreiro
porque foi ele quem trouxe
são João, o padroeiro
da cidade de Sobral
num gesto de bom cordeiro.

E já são cento e dez anos
De evangelização
Do povo serrajonense
Munido de devoção
Obrigado sacerdote
Tu cumpristes tua missão.

FIM
SÃO JOÃO DA SERRA, PIAUÍ

13.05.2018

sexta-feira, 20 de julho de 2018

VIVA PADIM CIÇO

VIVA PADIM CIÇO
Hoje a igreja católica
Celebra ao Brasil inteiro
Aniversário de morte
De um santo milagreiro
Meu Padim Ciço Romão
O santo do Juazeiro.

Que meu Padim Ciço é Santo
Se via desde menino
Cresceu, operou milagres
Com o aval do divino
Deus denominou-lhe o santo
Defensor do nordestino.

Morreu com noventa anos
Deixando o povo enlutado
No Juazeiro do Norte
Onde era radicado
Na igreja do perpétuo
Socorro, foi sepultado.

Em julho no dia vinte
De leste a oeste e sertão
É guardado dia santo.
Missa, teço e procissão
Dando graças e louvores
Ao Padim Ciço Romão.

São Paulo 20 de julho de 2018


segunda-feira, 16 de julho de 2018

O CAFÉ DO MEU AMIGO!



O CAFÉ DO MEU AMIGO!
Fui visitar um amigo
Para mim especial
De forma que por sinal
Foi muito cortêz comigo
Me ofereceu abrigo
Me tratou com boa-fé
Me ofereceu até
Cadeira para sentar
Dizendo vou preparar
Um saboroso café


Depois disse aqui está
Não se acanhe de beber
E eu fiquei sem entender
Se era café ou chá
Sem açucar ou pó, sei lá
Nem sei que nome entitule
Ou nada que manipule
E eu sem poder dar pitaco
Mas era um café tão fraco
Que mal saia do bule


Tentei beber bem ligeiro
Pra nem sentir o sabor
E meu labio superior
Foi o que queimou primeiro
A boca virou um braseiro
Queimou minha dentadura
Minha lingua ficou dura
De morrer corri perigo
Que o café do meu amigo
Só tinha água e quintura!

POETA -CASSIANO 

terça-feira, 10 de julho de 2018

ESCOLA JOÃO MARIANO RIBEIRO



ESCOLA  JOÃO MARIANO RIBEIRO

Nesse começo das aulas
Escrevi mensagem linda
Voltada ao João Mariano
Que tá mais belo ainda
Com meus versos,de humores
Digo aos professores
Aos alunos boas vindas.

Saúdo a todos e a todas
Com meu verso educado
Entendo que o professor
Tem que ser sempre lembrado
Faço aqui esse favor
A pedido dum professor
Um palmeirense enjoado

Boas vindas a Regina
Que Poe as ordens, na linha
E também para Aline
Neyla , Célia e Socorrinha
Amerson, Marcos e Jair
Que adoram um pequi
Arroz ,feijão e galinha.

Seja bem vindo Diego
Valdelina e Batista
Ieda  e os demais
Que não estão nessa lista
A todos da unidade
Curta o ano de verdade
De maneira realista.

Desejo o mesmo pra Selma
Professora de história
E a grande Zé Filho
Que compõem a trajetória
Entre nessa fria
Não lembro o nome de todos
Aqui na minha memória .

Boas vindas aos vigias
Que contribuem com a renda
Andam, sempre cheio de chaves
De portão  ou de fenda
Não esqueço da cantina
Onde surge grossa ou fina
No recreio uma merenda.

Bem vindo  aos estudantes
Vocês são especias
Tanto a parte feminina
E o as masculinos banais
Espero que eles aprenda
E não coma só merenda
Pra andar soltando gás .

Findo esse lero lero
Se não a conversa rende
Quem tá ausente do colégio
Volte de novo e entende
Diz o cabra da viola
Aquele que vai a escola
Novo ou velho aprende.

POETA- BARTOLOMEU MENDES
                                                        DATA- 14\ 02\2017