PRESENTE
DE NATAL
Uma
vez um amigo
Me falou
cheio de estresse
Disse-me
entre humanos
Ninguém
a todos conhece
Eu fiz
bem a uma pessoa
De uma
maneira boa
Mas ela
não agradece.
Lamentou
que uma garota
Sua parente
carnal
Há ele
pediu um presente
Numa data
especial
Ele o
pedido atendeu
E dela
não recebeu
Um simples
feliz natal.
Disse ele
fui deixar
De bandeja
,em seu abrigo
Entreguei
em suas mãos
Contente
como um amigo
Ela olhou
assim de lado
Não disse
muito obrigado
Nem menos
falou comigo.
Percebi
que nessa vida
E sempre
cheia de curva
O cego
não é aquele
Que não
vê ou tem a vista turva
Cego é
esse também
Que não
ver quem fez o bem
E se perde na em curva
Comentou
que a garota
É uma
cega com visão
Se não
gostou do presente
Mais eu
comprei de coração
Tem cego
que entende tudo
Manda bem
no conteúdo
Outros
enxergam mal então.
Há pessoa
que não ver
O que
estar nos seus pés
Mas sente
com os sentidos
Algo que
vem das chaminés
Outras
possuir visão boa
Se ilude
com qualquer lua
Essas assim
são manes.
Visão a
algo de Deus
Nos deu
para enxergar
Quem nasce
sem essa luz
É ruim
para caminhar
Possui
as ouças de Tejo
Muita vez
faz inveja
Com seu
belo pensar.
Depois
de ouvir a história
Do rapaz
de baixo astral
Lamentando
que a menina
É uma
amiga banal
Peguei
caneta e papel
E escrevi
um cordel
Sobre o
presente de natal.
POETA
BARTOLOMEU MENDES
DATA
26 12 2016
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