quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

NESSE QUADRO RETRATADO,ESTÁ TUDO MUDADO.

NESSE QUADRO RETRATADO, ESTÁ TUDO MUDADO.
Hoje esta  tudo mudado
Não temos mais o sossego
De antes do interior
Agora todo grotão
É percorrido por ladrão
Malfazejo e matador.

Antigamente, no campo.
Era bastante tranquilo
Á noite na zona rural
Zuada só havia de grilo
Sapo e a rã no embalo
Juntamente com o galo
Com seu belo estilo.

Porem no período das chuvas
Que enverdece a mata
É bonito ouvir o som
Das águas das cascatas
Em noite de lua cheia
Na bela brisa clareia
Com brilho cor de prata

No tempo de estiagem
Tem quentura com fervor
A população do campo
Sofre muito com calor
E surgindo uma queimadura
Situação complicada
Deixa o povo com pavor.

Vejo que na zona rural
Não há mais tranquilidade
Barulho Ta quase igual
O que existe na cidade
Fica que nem terremoto
Em todo lugar tem moto
Correndo com intensidade

Quem mora em beira de linha
Preste muita atenção
Pois toda hora da noite
Está rodando ladrão
Que pensa só em roubar
Seja o que encontrar
Dinheiro até botijão.

 Estão arrombando casas
De uma forma rotineira
Achando algo de valor
Leva de qualquer maneira
Roubam dinheiro e produto
Com o pensamento bruto
Para gastar na zueira

O malandro está atento
Pronto para dar o bote
Em um vacilo de nada
Ele vai e faz o trote
Gostam de fazer gracinha
Enche o cesto de galinha
Bode, pato e capote.

Não é somente os ladrões
Que estão nesse lampejo
Existe outros que tiram
A paz do sertanejo
É o tal do camelo
Abusivo vendedor
Dia a dia é o que eu vejo.

Mascate não é ladrão
Afirmo não se aborreça
Desse que puxam o gatilho
A informação fornece
Dele  apenas só anda
A esperteza numa banda
Vendendo acima do preço

Às vezes o cidadão
 Está até cochilando
Air ouve um barulho
Duma buzina apitando
Sai fora tem um vendedor
Dizendo o meu senhor
O que quer vai perguntando?

Eu estou vendendo roupas
Barata de marca boa
Tenho rede de toda forma
Serve pra qualquer pessoa
Lençol de qualidade
Compre boa quantidade
Não vai gastar grana a toa
  
Surge o vendedor de pão
De peixe ,fruta e verdura.
Vai cantando o pessoal
Mé ajude nessa luta
Compre seja o que for
Mas existe camelo
 De atitude bem bruta

Uma vez um cidadão
Irritou-se com a demora
Dum mascate insistente
Ijá co mais de uma hora
O homem falou sincero
Pro vendedor o que queria
Faça o favor, vá embora

É dessa forma a rotina
 Do povo do interior
Ladroes invadem sua casa
Procurando algo de valor
É uma coisa esquisita
Dia a dia temos visita
Como sempre de camelo

Onde eu moro é tranquilo
Isso eu posso afirmar
Pois tem mudado bastante
De certo tempo pra cá
O rojão tá meio quente
Agora daqui pra frente
A tendência e só piorar.

POETA-BARTOLOMEU MENDES





VIDA DE UM CAMINHONEIRO



VIDA DE UM CAMINHONEIRO

Nesta longa estrada
Na mesma monotonia
Estou eu em mais um dia
Em mais uma jornada
Com uma carga pesada
Cortando esse estradão
Para ganhar o meu pão
É da minha família  
Eu viajo muitas milhas
Dirigindo um caminhão

É tenho por companhia
A dolorosa saudade
Que o meu peito invade
Ao chegar ao fim do dia
Enquanto o motor esfria
O meu coração aquece
E enquanto ele padece
Por aqueles que eu amo
Por cada um eu chamo
Enquanto eu rezo um prece

E o sono vai chegando
Na boleia do possante
Sonho por um instante
Pra casa regressando
Muito feliz abraçando
A minha doce amada
E a minha criançada
Bem feliz ali por perto
Mas logo eu desperto
E continuo a jornada

Eu preciso continuar
A dura realidade
De cidade em cidade
O progresso vou levar
Pra casa só vou voltar
Quando estiver dinheiro
Pras compras do mês inteiro
Irei ver minha querida
Pois essa é a vida
De um caminhoneiro.

POETA- JOÃO DIAS
IDEALIZADO POR- ELIEL



terça-feira, 9 de janeiro de 2018

NÃO SOU VIOLEIRO,MAS SAUDO OS CACHACEIRO






EU NÃO SOU VIOLEIRO, MAS SAUDO OS CACHACEIRO.
O bebedor viciado
Gosta de fazer uma graça
Quando vai pra algum lugar
Enche a cara de cachaça
De um modo rotineiro
Gasta todo o seu dinheiro
 Está sempre no abandono
De tanto tomar pifão
Deita-se logo no chão
Do bar e pega no sono.

Se o viciado tá duro
Anda meio desconfiado
Aparecendo quem lhe banque
Ele fica animado
Começa a fazer zoada
De língua toda enrolada
Fazendo feio pagando migo
Pode tá liso macaco
Dizendo que é muito rico.

O pé inchado na festa
Com seu jeito cretino
Cai no chão não sente nada
Seu corpo não é mufino
Cedo da noite adormece
Não vê quando amanhece
Nem aproveita a noitada
Bebedor é desse jeito
Termina o efeito
Ele não lembra de nada.

O povo grita o “bebo”
 Pé inchado sai do meio
Ele cai e se levanta
Na festa fazendo feio
Não olha o que tá passando
Para nada esta ligando
Por quê  “bebo” e sem noção
Com esse costume rude
Levanta sujo de grude
Por ter dormido no chão.


Se ele vai ao cabaré
É interessante pra ver
Fica ao lado das quengas
Mas somente pra beber
Aparece uma sacana
Faz ele gastara grana
Com trairagem profunda
Diante de uma safada
O bêbado não serve pra nada
leva é dedada na bunda.

“bebo” sendo baderneiro
Com atitude malicia
O dono do bar reage
Ligando pra policia
A PM de supetão
Joga ele no camburão
Chutando metendo a peia
Chama o troço de imundo
Dizendo vamos vagabundo.
Dormir um bom sono na cadeia.

Tem tipo de pigunço
Que as vezes quer brigar
Estando com a cara cheia
Começa logo atentar
Perturbando o barzeiro
Com um maldito chamego
Outros deitam no capim
Sujeito a muruim
E mordida de morcego.

Cachaceiro tem sorte
Se sua mulher é valente
Quando ele se embriaga
Dela ganha um presente
Só volta na madrugada
E ela bastante zangada
Com a mente arrasadora
Pra mesma pouco importa
Espera o atrás da porta
Com um cabo de vassoura.

O pinguço sai correndo
No meio do embaraço
Pau nas pernas nas orelhas
Na cara no espinhaço
Cai aqui cai  acolá
A mulher lhe espanca
Chama atenção do povo
A pele do bebo arrasa
Não deixa entrar em casa
Ele volta pro bar de novo.

Doenças nos dependente
De álcool causa ferida
Prejudicando a saúde
Encurtando a sua vida
Várias dores a sentir    
Mas não estão nem ai
Achando tudo bacana
A bebida é sua musa
E o remédio que se usa
É uma dose de cana.

A gastrite e cirrose
Deixa o bebo adoentado
Nuns provoca tremedeira
Outros ficam todo inchado
Bebedor se aborrece
Sua sede só cresce
Com as moagens modernas
No meio daquela fadiga
Vai crescendo a barriga
E afinando as pernas.

A bebida é uma princesa
O bebo é gamado nela
Não vai atrás de ninguém
Ele é quem procura ela
Parece ser um castigo
A pinga destrói seu “figo”
Deixando sua mente fraca
Na farra é só alegria
Mas depois vem agonia
Dor de cabeça e ressaca.

                                                                           POETA –BARTOLOMEU MENDES  

domingo, 7 de janeiro de 2018

HOMENAGEM A CHAPECOENSE



HOMENAGEM  A CHAPECOENSE

Vinte e nove de novembro
Acordei liguei o radio
Atitude costumeira
Air ouvi a noticia
Duma trágica malicia
Com uma equipe brasileira.

O time que me refiro
Tem suas cores “verdenses”
Representa o Brasil
E o estado Catarinense
Tornou-se uma enciclopédia
Por causa dessa tragédia
Da nossa Chapecoense

O clube era finalista
Da copa Sul-Americana
Iria jogar quarta-feira
Com a equipe colombiana
Mais o trágico acidente
Ocorrido de repente
Levou muita vida humana

Oitenta e uma pessoas
Viajavam no transporte
Os poucos que não morreram
Obterão larga sorte
Mais de noventa por cento
Tiveram horrível morte

Essa tragédia causou
Tristeza ate a raiz
Rapidamente chorou
Quem antes estava feliz
Deixou todos com pavor
E uma onda de dor
Percorreu nosso pais


Imagine essa equipe
Voando para Medelín
Os jogadores felizes
Como pássaros no jardim
Ninguém ali imaginava
Que o ponteiro apontava
Para perto do seu fim.

Ocupavam a aeronave
Com o time finalista
Além de muitos do clube
Na busca de uma conquista
Havia outros ocupantes
Da Tv e tripulantes
E vários radialistas

Pra esses heróis históricos
Eu aqui tiro o chapéu
Prefiro pensar em Deus
Precisou deles no céu
Levou-os pra outra vida
De uma forma sofrida
M as ganharam um troféu 

Muito brasileiro chorou
Pelo fato acontecido
As causas do acidente
é algo desconhecido
As famílias magoadas
Choram desamparadas
A perda dos seus queridos

já os que sobreviveram
Levarão na memoria
Lembranças das amarguras
Dessa triste trajetória
Os parceiros que faleceram
E no episodio morreram
Vão  estrar pra historia

Vai aqui minha homenagem
Pra todos do acidente
Também para os familiares
Que perderam algum parente
Vamos ser “esperancivos”
Nossos heróis estão vivos
Porem só na nossa mente.

POETA-BARTOLOMEU MENDES




sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

NOVEMBRO AZUL





NOVEMBRO AZUL

Macharada por favor
Tenha bastante atenção
Que o mal do câncer de próstata
Faz grande destruição
Não queira esta na pior
Pois veja que o mal maior
É a falta de prevenção

O homem quer se machão
E nunca teme nada
Mas se brincar com a coisa
Dando essa vacilada
O câncer dar uma pausa
E tudo isso por causa
De uma pequena examinada.

Pois ele não quer por nada
O tal exame fazer
Pensa que é um teseu
Que não pode adoecer
Porém quando esta pegado
Se ver aperreado
Só com medo de morrer

Tem deles que vem dizer
Que esse mal não desenvolve
Se agente da um conselho
Não pega e nem devolve
Diz assim como um machão
Pro médico do dedão
Eu tenho aqui um revolver

Mas o câncer desenvolve
E  uma arma sangrenta
Faça o exame do toque
Apartir dos seus quarenta
Disso eu não tenho medo
Se não vai morrer mais cedo

Não vai querer nem setenta
Sei que qualquer um aguenta
Faze-lo tomar choque
Não vá querer ser durão
E na causa se coloque
Sem magofa de pirraça
Vá o hospital e faça
O seu exame de toque

De raiva não se espoque
E escute o que eu falo
Entre na nossa campanha
É também pegue o embalo
Completando a idade
Não deixe a oportunidade
Escorregar pelo ralo

E pegando esse embalo
Eu não quero dar mancada
Deixando aqui meu recado
Para toda macharada
Veja que avida é boa
É não vá morrer a toa
Por causa de uma dedada


POETA-ANTONIO CARLOS

FELICIDADE



FELICIDADE

Ser feliz não é somente
Ter no bolso muita grana
Ser rei da ostentação
Ou dar uma de bacana
A nossa felicidade
Na mais humilde choupana

Quem vive no mar da grana
O povo julga feliz
Porem existe um engano
Nas coisas que agente diz
Se ele não tem amigo
Pode escutar o que eu digo
E o ser mais infeliz

Não precisa se angustiar
 Pra poder  feliz viver
O mundo é uma escola
Pra cada  um aprender
Olhe pra essa verdade
A maior felicidade
Esta dentro de você


Sofre o cabra sertanejo
Se a chuva não cai no chão
Porem e muito feliz
Nas quebradas do sertão
Mais feliz até do que
Os doutores do poder
Que já vão parar na prisão

Resta cada um de nós
Poder pensar diferente
Se orgulhar do que é
E assim seguir em frente
Olhe mais e veja agora
Que a felicidade mora
Na humildade da gente

POETA-ANTONIO CARLOS ALMEIDA



































SE O AMOR NÃO ACABA EM MORTE,TERMINA SEMPRE EM SAUDADE


SE O AMOR NÃO ACABA EM MORTE ,TERMINA SEMPRE EM SAUDADE

Eu já tive meus amores
Que deixou recordação
Hoje vivo outra paixão
Que no momento é só flores
Tô preparado pras dores
Ou levar pra eternidade
Porque a grande verdade
Exige-me que eu seja forte
Se o amor  não acaba em morte
Termina sempre em saudade.

Eu vivo desiludido
Já amei não fui amado
Meu peito sofre calado
Falto sair do sentido
As vezes sou atrevido
Porem essa e a verdade
A minha celebridade
Se nega de ser meu norte
Se o amor não acaba em morte
Termina sempre em saudade.

Sofrendo esse padecer
Já sei que vou ver o meu fim
Sem ela perto de mim
Só aumenta o meu sofrer
Hoje eu posso dizer
Confirmando essa verdade
A dura realidade
Que não me deixa ser forte
Se o amor nõ acaba em morte
Termina sempre em saudade

O amor e sempre bom
Quando é algo verdadeiro
Se o mesmo for traiçoeiro
A pisada perde o tom
Já eu de forma suponha
Dou um tapa esconde a unha
Como um gato na verdade
Esse e o meu suporte
Se o amor não acaba em morte
Termina sempre em saudade.

POETAS-ANTONIO CARLOS,
BARTOLOMEU MENDES,

 E ANTONIO CASSIANO