OS
DOIS DISPARO SEM ALVO NO SUSTO
Certa
noite adormeci
E dormindo
eu sonhei,
Com um
lá tão diferente,
Daquele
que eu adotei
Tudo era
bem contrário
Do que
vi quando acordei.
No sonho
minha mãe
Era uma
velha precavida,
Não gostava
que ninguém
Atormentasse
sua vida,
E dormia
com um três oito,
Bem debaixo
da dormida.
O pai
dormia de lado
Como era
vida real
Os dois
ficavam num quarto
Em um
silêncio total
E a
porta era assim,na frente
Com uma
cortina normal.
No quarto
havia um filhote
De gato
renascido,
O qual
era por minha mãe
E pela
gata muito querida,
E as
duas o vigiavam
Pra o
mesmo não ser comido.
E não
é que numa noite
Um gato
estranho apareceu
E no
quarto na surdina
O danado
se meteu,
E com
a gata e o filhote
Ele sem
pensar mexeu.
A gata
para defender
A seu
gatinho,miou,
E a
velha naquele instante
Assustada,
acordou,
Pegou a
arma e duas vezes
No escuro
disparou.
Um dos
tiros acertou
A corda
de supetão,
Da rede
do velho meu pai
Que veio
com o lombo no chão,
O mesmo
estava dormindo,
Ficou bravo
com razão.
Perguntou
o que é isso...
Tu tá
é doida é mulher
Fica atirando
sem alvo
Num tremendo
que quer,
Se atira
se souber em quem
Seja a
onde estiver.
Ela disse,foi
um diabo.
De um
gato com tirania,
Que veio
comer o gatinho
Em plena
essa hora fria,
Só que
ele se lascou
Voltou
de pança vazia.
Ai o
velho entendeu tudo
E rapidinho
se levantou,
E novamente
a sua redinha,
Gentilmente,logo
armou,
A mãe
o pichano assassino
De
arma em punho caçou.
Só que
não viu mais não
Ele já
havia se mandado,
Após
aqueles disparos
Que ele
ouviu avechado,
Ele imaginou
tô fora
O chumbo
aqui é dobrado.
A velha
lotou de bala
Novamente
o danadinho,
Dizendo
assim,ninguém ...
Vai comer
o meu gatinho,
Nesta hora
ai,eu acordei
Rindo ,
adoidado sozinho.
AUTOR-BARTOLOMEU
MENDES
DATA
14-03-2019
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