A SECA DE 2015 E A ENCHENTE 2009
Os poemas que escrevo
Não há quem desaprove
Agora veja para onde
Esse poema se move
A seca dois mil e quinze
E a enchente dois mil e nove.
No ano dois mil e nove
A enchente foi sem igual
No Rio Poty, Rio da Onça.
Sambito e São Nicolau
Deixando gente sem roça
Sem casa, sem animal.
No ano dois mil e quinze
A seca foi e arrasar
No Piauí e Pernambuco
Paraíba e Ceara
Deixando o nordeste
Sem ter pra onde apelar.
No ano dois mil nove
Foi água par todo lado
Com lugares no nordeste
Completamente alagado
Deixando nosso povo
Muito triste e abdicado.
No ano dois mil e quinze
O povo se abalou
Com aquela seca terrível
Que o nordeste assolou
Muita gente ficou firme
Mas outro se desertou.
No ano dois mil e nove
Foi grande a inundação
Deixando esse
nordeste
Na maior aflição
Foi prejuízo terrível
Pra toda população
No ano dois mil e quinze
Foi muito aperreado
Pior mesmo pro povo
Que cria muito gado
Dele ficaram chorando
E outros desesperados
No ano dois mil e nove
Chovia-se todo dia
Partiram se muitos açudes
E para o rio corriam
Levou roças de legumes
E casa de moradia
No ano dois e quinze
As chuvas formam variadas
Morriam animais
Em quantidade disparada
A fome foi aumentando
E crescia a sede
danada.
No ano dois mil e nove
Foi grande a destruição
Numa cidade por nome
Cocal da Estação
Duma represa chamada
Barragem de Algodão.
No ano dois mil e quinze
O nordeste se esgotou
Por falta de arroz e milho
Pois aqui nada criou
Foi grande o aperreio
Que esse povo passou
No ano dois mil e nove
Os riachos transbordaram
Aqui em São João da Serra
Muitas casas alagaram
Algumas delas caíram
E outras se acabaram.
Em dois mil e quinze
Os rios tudo secou
Olhos d’água foram embora
E o povo se aperreou
Quase se acaba o gado
E muita gente chorou.
E assim esses dois anos
Foi muito aperreado
Dois mil e nove alagou tudo
E o dois mil e quinze, foi puxado
Aqui no nosso sertão
A seca deixou o chão
Completamente torrado.
POETA- CICERO VASCONCELOS
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